sábado, 8 de dezembro de 2012
(Vídeo) - 21 de Janeiro de 2013 d.C - Será o primeiro ano de comemoração e Combate à Intolerância e Truculência Homossexual, e Ditadura das Minorias aos Valores Virtuosos.
(Vídeo) - 21 de Janeiro de 2013 d.C - Será o primeiro ano de comemoração e Combate à Intolerância e Truculência Homossexual, e Ditadura das Minorias aos Valores Virtuosos. Lançado pelo ICEC - Instituto de Cultura e Educação Calvinistahttp://intoleranciahomossexual.blogspot.com.br/2012/12/video-21-de-janeiro-de-2013-dc-sera-o.html
terça-feira, 6 de novembro de 2012
Cientista da UNICAMP rebate Teoria da Evolução Parte 1
Cientista da UNICAMP rebate Teoria da Evolução Parte 1
http://quimicareformacional.blogspot.com.br/2012/11/cientista-da-unicamp-rebate-teoria-da.html
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sexta-feira, 12 de outubro de 2012
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
Hannah Arendt e o seu conceito de ‘banalidade do mal’
Hannah Arendt e o seu conceito de ‘banalidade do mal’
http://epistemologiadehannaharendt.blogspot.com.br/
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sexta-feira, 10 de agosto de 2012
Encontro Regional de Educadores Cristãos
Encontro Regional de Educadores Cristãos
http://professor-luiscavalcante.blogspot.com.br/2012/08/encontro-regional-de-educadores-cristaos.html
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quarta-feira, 1 de agosto de 2012
OSASCO TÊM SOLUÇÃO!
OSASCO TÊM SOLUÇÃO!
Divulgação:
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VÍDEOS INTELIGENTES:
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sábado, 28 de julho de 2012
A filosofia está bem viva
A filosofia está bem viva
by O. Braga
1. Kant tinha uma extraordinária visão da investigação científica, e portanto da ciência, mediante o conceito de Intenção da Natureza. Kant insistiu [“Crítica do Juízo”, 1790] que embora não pudéssemos provar que a natureza esteja intencionalmente organizada, devemos sistematizar o nosso conhecimento empírico vendo a natureza como se fosse organizada. Isto significa a ideia de uma ordem pré-estabelecida; e a sistematização do nosso conhecimento é apenas possível se agirmos com base no pressuposto de que uma “compreensão”, ou uma “inteligência”, para além da nossa, nos forneceu leis empíricas organizadas de modo a que nos seja possível uma experiência unificada.
O Princípio da Intenção da Natureza — ou Princípio da Intencionalidade — diz-nos que se queremos construir uma subordinação sistemática das leis empíricas, devemos agir de acordo com a crença de que tal pretensão é possível.
2. Muita da ciência contemporânea, e sobretudo as ciências biológicas, afastaram-se radicalmente do Princípio da Intencionalidade que, mesmo durante o século XIX e a primeira parte do século XX, esteve fortemente presente na ciência e na investigação científica e apesar do Positivismo: uma coisa era o método científico; e outra coisa era o cientista comum e a sua mundividência. A partir do século XX, primeiro com o Círculo de Viena e depois com o neodarwinismo, essa ligação tradicional e inconsciente da comunidade científica, em geral, com o Princípio kantiano da Intencionalidade da Natureza, foi quebrado.
3. O “divórcio” da ciência com o Princípio da Intencionalidade de Kant significou também a quebra das relações — sempre precárias — entre a ciência e a filosofia. O Positivismo encarado não só como método, mas também como a mundividência do cientista, decretou a morte da filosofia. Este problema subsiste até hoje. A única “filosofia” aceite pela ciência parece ser aquela que corrobora uma certa visão exclusivamente naturalista coeva que evoluiu do Positivismo. Desde logo, uma filosofia sem espírito crítico não é filosofia; e depois, uma filosofia acrítica em relação à ciência pode ser mesmo prejudicial a esta última.
4. No dia em que o trabalho científico tiver perdido totalmente o contacto com as suas raízes especulativas e filosóficas, ficará completamente esgotado e cortado da tradição que o levou ao seu nível contemporâneo. E este risco existe. O pensamento técnico/tecnicista invade o pensamento científico, e isso pode ser o fim do espírito científico.
5. A ciência não vai nunca até ao fim das questões que levanta, e levar as questões até ao fim é o papel da filosofia. O campo da ciência já não é autónomo. Hoje, a fecundidade intelectual e o pensamento vivo consistem no diálogo entre a ciência e a filosofia [propriamente dita].
O. Braga | Sexta-feira, 27 Julho 2012 at 11:55 pm | Tags: Immanuel Kant, Kant | Categorias: Ciência, filosofia, Ut Edita | URL: http://wp.me/p2jQx-cyS
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by O. Braga
1. Kant tinha uma extraordinária visão da investigação científica, e portanto da ciência, mediante o conceito de Intenção da Natureza. Kant insistiu [“Crítica do Juízo”, 1790] que embora não pudéssemos provar que a natureza esteja intencionalmente organizada, devemos sistematizar o nosso conhecimento empírico vendo a natureza como se fosse organizada. Isto significa a ideia de uma ordem pré-estabelecida; e a sistematização do nosso conhecimento é apenas possível se agirmos com base no pressuposto de que uma “compreensão”, ou uma “inteligência”, para além da nossa, nos forneceu leis empíricas organizadas de modo a que nos seja possível uma experiência unificada.
O Princípio da Intenção da Natureza — ou Princípio da Intencionalidade — diz-nos que se queremos construir uma subordinação sistemática das leis empíricas, devemos agir de acordo com a crença de que tal pretensão é possível.
2. Muita da ciência contemporânea, e sobretudo as ciências biológicas, afastaram-se radicalmente do Princípio da Intencionalidade que, mesmo durante o século XIX e a primeira parte do século XX, esteve fortemente presente na ciência e na investigação científica e apesar do Positivismo: uma coisa era o método científico; e outra coisa era o cientista comum e a sua mundividência. A partir do século XX, primeiro com o Círculo de Viena e depois com o neodarwinismo, essa ligação tradicional e inconsciente da comunidade científica, em geral, com o Princípio kantiano da Intencionalidade da Natureza, foi quebrado.
3. O “divórcio” da ciência com o Princípio da Intencionalidade de Kant significou também a quebra das relações — sempre precárias — entre a ciência e a filosofia. O Positivismo encarado não só como método, mas também como a mundividência do cientista, decretou a morte da filosofia. Este problema subsiste até hoje. A única “filosofia” aceite pela ciência parece ser aquela que corrobora uma certa visão exclusivamente naturalista coeva que evoluiu do Positivismo. Desde logo, uma filosofia sem espírito crítico não é filosofia; e depois, uma filosofia acrítica em relação à ciência pode ser mesmo prejudicial a esta última.
4. No dia em que o trabalho científico tiver perdido totalmente o contacto com as suas raízes especulativas e filosóficas, ficará completamente esgotado e cortado da tradição que o levou ao seu nível contemporâneo. E este risco existe. O pensamento técnico/tecnicista invade o pensamento científico, e isso pode ser o fim do espírito científico.
5. A ciência não vai nunca até ao fim das questões que levanta, e levar as questões até ao fim é o papel da filosofia. O campo da ciência já não é autónomo. Hoje, a fecundidade intelectual e o pensamento vivo consistem no diálogo entre a ciência e a filosofia [propriamente dita].
O. Braga | Sexta-feira, 27 Julho 2012 at 11:55 pm | Tags: Immanuel Kant, Kant | Categorias: Ciência, filosofia, Ut Edita | URL: http://wp.me/p2jQx-cyS
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